9 lições de sedução do Casanova, o maior sedutor da história

Giacomo Casanova foi, provavelmente, o maior libertino que já existiu. Casanova viveu em Veneza do século XVIII, conhecida na época como uma cidade do prazer, onde os conventos se gabavam de seus salões, onde as freiras, com vestidos decotados e pérolas nos cabelos, recebiam propostas de nobres e de religiosos galantes. 

 “Sou um homem completo e sou um cristão”, disse ele certa vez. “Amo o belo sexo e espero poder desfrutar de muitas conquistas. Pois quando confessamos nossos crimes aos nossos padres, eles são obrigados a nos absolver.” Casanova foi a maior inspiração para a criação da figura de Don Juan. Além de ter assistido à estreia do espetáculo, colaborou com o libretto. “Se assisti?”, teria respondido ele a seu velho amigo Da Ponte.

“Praticamente vivi tudo aquilo.” Já no fim da vida, Casanova escreveu uma autobiografia com mais de três mil páginas, na qual narra sua vida desde seu nascimento até os quarenta e nove anos. Suas memórias podem, explícita ou implicitamente, prestar alguns ensinamentos sobre o amor e a sedução úteis a qualquer homem.

“Um homem inteligente não pode deixar de saber o que fazem duas moças, que são boas amigas, quando estão juntas na cama. E, se for ainda mais esperto, pode se incluir nessas brincadeiras, gozando da companhia de duas jovens – às vezes três.”

2ª lição: O cavalheirismo

“Quando consideramos uma moça muito inocente e confiante para que possamos nos aproveitar plenamente dela, nosso cavalheirismo pode se estender até chegar ao sexo oral – sem que tenhamos que tirar a virgindade da pobre jovem.”

3ª lição: As recordações “Além de desfrutar as alegrias da carne, o homem honesto deve ter certeza de que deixará nas amantes uma recordação positiva de seu encontro, e que a posição delas como mulheres será fortalecida com isso.”

“Quando uma moça lhe pedir um favor muito especial, seja ambicioso – se ela se dispor a lhe pagar com seu coração, certamente não oferecerá resistência quando você requisitar um órgão mais acessível.” Quando você tira gentilmente a virgindade de uma garota, estará salvando-a de um amante pior

“Se há um aspecto que possa redimi-lo por seduzir virgens ingênuas é que, dessa forma, as estará salvando de um destino pior, tratando-as de maneira mais gentil do que a maioria, como parceiras sexuais no mesmo nível, e que a partir daí elas usariam seus conhecimentos sobre os homens. Fora isso, seria realmente deselegante recusar suas carícias a uma menina que vem até sua cama para submeter-se a elas.”

“Diz Crébillon, o poeta francês: ‘Se você disser três vezes a uma mulher que ela é bonita, nada mais é necessário; na primeira vez, ela apenas acredita; na segunda, o agradece; e, na terceira, o recompensa.’”

“Vez ou outra, a luz está muito sutil, o ambiente lúgubre não possibilita a visão total, mas… Sempre se certifique de que é uma mulher com quem está tratando! Certa vez estive em uma carruagem com um jovem conde francês e uma dançarina. Na total escuridão, procurei a mão dela e, depois de beijá-la, coloquei-a entre minhas pernas. A mão cedeu, mas bem no momento crucial, o conde rompeu o silêncio: ‘Agradeço ao senhor, meu caro amigo, por este aperto de mão italiano, tão cortês e inesperado’, e caiu na risada.”

8ª lição: As particularidades

“Respeite as particularidades de cada amante. Algumas garotas costumam cobrir com véus as imagens religiosas de seus quartos antes de o levarem para a cama, outras são tão promíscuas e democráticas em seus favores que mereceriam a alcunha de Messalina dos Estábulos… Cada qual com seus encantos – por mais estranhos que possam ser.”

“Viva como bem entender – o importante é se arrepender no final, e assim assegurar um lugarzinho no Paraíso. Viva como um filósofo, morra como um cristão.”